quinta-feira, novembro 22, 2007
Uma cena à Closer.
12:24 da manhã | Publicada por
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Já lá vão uns tempos valentes até ao dia em que eu vi o Closer.
Na altura não gostei. E escrevi aqui porquê nestas palavras:
"Dizem-me por aí, "Closer, excelente filme". E, é verdade, é um excelente filme. E eu, gostei dele? Claro que não. E porquê? Tem demasiadas falsidades.
Então:
- Uma striper, que é atropelada à nossa frente, acaba a ter sexo connosco só porque a levamos para o hospital?
- Um gajo e uma gaja que acabam casados porque um terceiro gajo tentou lixar o primeiro, fazendo-se passar por ele num chat de sexo?
Isto para não estar aqui a relatar o filme todo.
Este tipo de coisas chateia-me. Ver coisas que podiam acontecer mas que, declaradamente, NUNCA aconteceriam na vida real...chateia-me.
Estas conjugações perfeitas de acontecimentos, na vida real, não acontecem e pronto. Chateia-me. É muito mais plausível de acontecer um gajo ficar retido numa cabine telefónica com outro gajo a apontar-lhe uma espingarda da janela de um prédio que os acontecimentos do Closer.
A única parte que não me chateia é a parte em que o gajo bonzinho é que acaba na merda. Isso sim, é muito like the real life."
Hoje em dia, já gosto mais do Closer. Às vezes um gajo engana-se.
Uma cena à Closer.
Na altura não gostei. E escrevi aqui porquê nestas palavras:
"Dizem-me por aí, "Closer, excelente filme". E, é verdade, é um excelente filme. E eu, gostei dele? Claro que não. E porquê? Tem demasiadas falsidades.
Então:
- Uma striper, que é atropelada à nossa frente, acaba a ter sexo connosco só porque a levamos para o hospital?
- Um gajo e uma gaja que acabam casados porque um terceiro gajo tentou lixar o primeiro, fazendo-se passar por ele num chat de sexo?
Isto para não estar aqui a relatar o filme todo.
Este tipo de coisas chateia-me. Ver coisas que podiam acontecer mas que, declaradamente, NUNCA aconteceriam na vida real...chateia-me.
Estas conjugações perfeitas de acontecimentos, na vida real, não acontecem e pronto. Chateia-me. É muito mais plausível de acontecer um gajo ficar retido numa cabine telefónica com outro gajo a apontar-lhe uma espingarda da janela de um prédio que os acontecimentos do Closer.
A única parte que não me chateia é a parte em que o gajo bonzinho é que acaba na merda. Isso sim, é muito like the real life."
Hoje em dia, já gosto mais do Closer. Às vezes um gajo engana-se.
Uma cena à Closer.
segunda-feira, novembro 19, 2007
Breakfast !
8:19 da manhã | Publicada por
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Sou um gajo que valoriza o pequeno-almoço.
Nada a ver com as manias da sociedade actual da alimentação saudável.
Por acaso, até faço uma alimentação mais ou menos saudável, mas é apenas uma coincidência. Como o que gosto, que, por acaso, é considerado saudável.
Voltando ao pequeno-almoço, valorizo-o porque não me sinto bem sem ele. Sinto-me como um carro sem combustível. Daí ser uma coisa que eu como quase sempre.
Agora ando à uns tempos numa de fazer uma pequeno-almoço composto por chá, pão com manteiga e queijo, uma pêra e um cigarro. Tenho noção que isto é capaz de ser um bocado homossexual, um pequeno almoço à homem seria cerveja e tremoços.
Mas também já fiz pequenos almoços pouco ortodoxos... Baileys e amendoins, ou só Baileys por exemplo...
Bem agradavél. Deve fazer é um bocado de mal, se calhar.
Já tentei os cereais mas torna-se um pouco monótono.
Incluir o café no pequeno-almoço tem um efeito enérgico muito bom na minha pessoa mas o meu sistema não acha muita piada a café logo após acordar... é pena. I'm a coffee lover.
Bom e agora retiro-me para acabar o meu chá matinal. Um grande bem haja a todos vós.
Nada a ver com as manias da sociedade actual da alimentação saudável.
Por acaso, até faço uma alimentação mais ou menos saudável, mas é apenas uma coincidência. Como o que gosto, que, por acaso, é considerado saudável.
Voltando ao pequeno-almoço, valorizo-o porque não me sinto bem sem ele. Sinto-me como um carro sem combustível. Daí ser uma coisa que eu como quase sempre.
Agora ando à uns tempos numa de fazer uma pequeno-almoço composto por chá, pão com manteiga e queijo, uma pêra e um cigarro. Tenho noção que isto é capaz de ser um bocado homossexual, um pequeno almoço à homem seria cerveja e tremoços.
Mas também já fiz pequenos almoços pouco ortodoxos... Baileys e amendoins, ou só Baileys por exemplo...
Bem agradavél. Deve fazer é um bocado de mal, se calhar.
Já tentei os cereais mas torna-se um pouco monótono.
Incluir o café no pequeno-almoço tem um efeito enérgico muito bom na minha pessoa mas o meu sistema não acha muita piada a café logo após acordar... é pena. I'm a coffee lover.
Bom e agora retiro-me para acabar o meu chá matinal. Um grande bem haja a todos vós.
quinta-feira, novembro 15, 2007
Coisas sérias
7:30 da tarde | Publicada por
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O senhor que manda na Galp estava ontem, todo contente, a dar uma entrevista na televisão.
Não era razão para menos pois junto à apresentação de lucros crescentes (mais uma vez) havia a recente noticia da descoberta do poço de petróleo na costa do Brasil do qual a Galp possui 10%.
Significa isto que a Galp vai baixar os preços dos combustíveis? Não.
A descoberta do novo poço vai aumentar as reservas, logo vai haver mais disponibilidade, logo o preço do crude vai tender a baixar. Para não referir a vantagem da Galp ser dona de 10%. O que quer dizer que em cada 100 barris extraidos 10 pertencem à Galp só ao custo da produção.
Significa isto que a Galp vai baixar os preços dos combustíveis? Não.
Ao longo dos últimos tempos o preço do barril só mostra tendência a subir, apesar das esporádicas descidas. A Galp, no entanto, mostra apenas lucros crescentes nos últimos anos. Se os lucros são crescentes, então será que os aumentos dos combustíveis são só proporcionais ao aumento do preço do barril?
Será que estes lucros são explicados apenas pelo aumento da procura de produtos petrolíferos?
Neste momento arriscar-me-ia a dizer que, em Portugal, as principais gasolineiras (Galp, BP, Repsol) estão em posição de pedir o preço que bem entenderem pelos combustíveis.
Não era razão para menos pois junto à apresentação de lucros crescentes (mais uma vez) havia a recente noticia da descoberta do poço de petróleo na costa do Brasil do qual a Galp possui 10%.
Significa isto que a Galp vai baixar os preços dos combustíveis? Não.
A descoberta do novo poço vai aumentar as reservas, logo vai haver mais disponibilidade, logo o preço do crude vai tender a baixar. Para não referir a vantagem da Galp ser dona de 10%. O que quer dizer que em cada 100 barris extraidos 10 pertencem à Galp só ao custo da produção.
Significa isto que a Galp vai baixar os preços dos combustíveis? Não.
Ao longo dos últimos tempos o preço do barril só mostra tendência a subir, apesar das esporádicas descidas. A Galp, no entanto, mostra apenas lucros crescentes nos últimos anos. Se os lucros são crescentes, então será que os aumentos dos combustíveis são só proporcionais ao aumento do preço do barril?
Será que estes lucros são explicados apenas pelo aumento da procura de produtos petrolíferos?
Neste momento arriscar-me-ia a dizer que, em Portugal, as principais gasolineiras (Galp, BP, Repsol) estão em posição de pedir o preço que bem entenderem pelos combustíveis.
segunda-feira, novembro 12, 2007
A epifânia #3
3:02 da manhã | Publicada por
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Queria saber o porquê de tudo.
Não queria alterar a realidade.
Queria saber porquê, só.
Não queria alterar a realidade.
Queria saber porquê, só.
quinta-feira, novembro 08, 2007
Se eu fosse romântico, eu era assim.
12:23 da manhã | Publicada por
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Um dia, vou de carro ter contigo. Ou de mota. O que for mais romântico.
Qualquer dia vou ter contigo. Por muito longe que estejas. Se não tiver alternativa, ando até lá.
Um dia, dou-te a mão e digo-te que gosto de ti. Olho para ti e não digo nada.
Qualquer dia pego-te na mão e puxo-te para mim.
Um dia, beijo-te, sem motivo, no meio de uma conversa estúpida.
Qualquer dia, não me vou embora sem que me abraces.
Se eu fosse romântico, eu era assim.
Mas continuo a não acreditar no amor.
Qualquer dia vou ter contigo. Por muito longe que estejas. Se não tiver alternativa, ando até lá.
Um dia, dou-te a mão e digo-te que gosto de ti. Olho para ti e não digo nada.
Qualquer dia pego-te na mão e puxo-te para mim.
Um dia, beijo-te, sem motivo, no meio de uma conversa estúpida.
Qualquer dia, não me vou embora sem que me abraces.
Se eu fosse romântico, eu era assim.
Mas continuo a não acreditar no amor.
Estas Paredes
12:12 da manhã | Publicada por
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Deixa-me comer um rebuçado e olhar para a parede. "Comer".
Os meus rebuçados são mais de inalar.
Gosto de falar com as paredes. Elas não me respondem. Fica sempre a sensação que me percebem.
Pode ser que ela me responda desta vez. Mas não.
Eu sei que elas sabem. Elas viram.
Falar com as paredes é fixe. Escrever nelas também. Limpar já não tem tanta piada. Mas faz-se.
Confesso às paredes, só não solto o beijo.
Os meus rebuçados são mais de inalar.
Gosto de falar com as paredes. Elas não me respondem. Fica sempre a sensação que me percebem.
Pode ser que ela me responda desta vez. Mas não.
Eu sei que elas sabem. Elas viram.
Falar com as paredes é fixe. Escrever nelas também. Limpar já não tem tanta piada. Mas faz-se.
Confesso às paredes, só não solto o beijo.
segunda-feira, novembro 05, 2007
Uma frase de alguém.
1:41 da manhã | Publicada por
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"Eu até gostaria de, mas ás vezes nego os meus sentimentos, é o que me faz sentir livre."
Uma frase de alguém.
Uma frase de alguém.
Inutilidades
12:54 da manhã | Publicada por
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Tem dias em que me sinto inútil. Nada daquelas coisas de ser inútil para a sociedade.
"Sociedade", lol, :care:. Estou-me marimbando para sociedade.
Não, tenho dias em que me sinto inútil para comigo. Algo como ser incapaz de fazer o que quero. Ou o que devia.
É difícil de explicar.
Como disse o outro:
"Sometime I fall
And I feel like
I don't know the way"
"Sociedade", lol, :care:. Estou-me marimbando para sociedade.
Não, tenho dias em que me sinto inútil para comigo. Algo como ser incapaz de fazer o que quero. Ou o que devia.
É difícil de explicar.
Como disse o outro:
"Sometime I fall
And I feel like
I don't know the way"
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