quinta-feira, maio 08, 2008
Daqui à loucura, é um passo.


sábado, março 22, 2008

Sobre fotografias e fotógrafos

(Segue-se, desta vez, uma tentativa deste blogger de expressar uma sua opinião de uma forma um pouco mais séria.)

Não sou um fotografo nem tão pouco um artista. Vejo-me como um observador do que se passa à minha volta e gosto de formular opiniões sobre os assuntos que observo.
Sobre fotografias e fotógrafos, tenho vindo a formular uma opinião que tem aborrecido algumas pessoas à minha volta.

O que era uma boa fotografia à 25 anos atrás, qualquer um consegue fazer hoje em dia, quando a tecnologia permite manter-nos uma fotografia à distância de um botão e quando sensores de luminosidade e de auto foco tratam de toda a parte técnica de uma fotografia por nós.
Já nem a ocular faz sentido quando podemos enquadrar a fotografia através de um display do tamanho da palma da mão em vez de olhar por um buraco minúsculo.

A boa fotografia já não depende tanto da perícia técnica do fotografo, mas sim de saber qual a coisa certa para onde a apontar. - Sobretudo em cameras fotográficas de high-end.
Por vezes, a única coisa que se precisa para fazer uma fotografia bonita é algo bonito para lá meter. O que importa é saber o que fotografar e não ser um bom fotografo. Esta ultima parte, as cameras fazem-na sozinhas. - Poderia usar isto para explicar o aparecimento exponencial de bons fotógrafos e boas fotografias pela Internet fora e que já não é preciso criar um bom fotografo, hoje em dia pode-se comprar o bom fotografo, mas quero manter esta critica fora deste âmbito.

Um contra exemplo desta facilidade em fazer bons fotografias que a tecnologia permite pode vir de uma das sociedades que ao longo do tempo tem brindado o mundo com magnificas fotografias: a National Geographic Society.
As fotografias que de lá saiem revelam uma necessidade do fotografo de não só saber o que fotografar mas também de ter uma perícia técnica elevada, daí, opina este modesto blogger que as fotografias da NGS continuem a ser, de um modo geral, de uma qualidade técnica e beleza artística única.
Enquanto o resto do mundo da fotografia parece ter abraçado a mais recente tecnologia para conseguir fazer fotografias boas de forma fácil, a NGS parece ter abraçado esta tecnologia para elevar os padrões do que é uma boa fotografia.

Estou certo de que se esta modesta critica fosse lida pelas massas, iria aborrecer muita gente, gente que continua convencida que o que a tecnologia faz por elas, são elas que o fazem bem.
E, em jeito de conclusão, este blogger deixa uma ideia no ar:
Se eu não me considero um grande músico só porque o meu Hi-Fi reproduz boa música, porque me hei-de de considerar um grande fotografo só porque a minha SLR faz boas fotografias?


Glossário:
High-End - Termo que designa produtos topo de gama, onde está inserida, normalmente, a tecnologia mais recente da area.
Hi-Fi - Abreviatura para "high fidelity", termo usado para descrever sistemas sonoros de alta-fidelidade.
SLR - "Single Lens Reflex", um tipo de cameras fotografias associado (embora não só) aos modelos topo de gama.

segunda-feira, fevereiro 25, 2008

Sem Deixar Rasto


"De baixa estatura, forte, com a cabeça assente no corpo de forma estranha, olhos castanhos a brilhar com inteligência, ele era um céptico, um cínico e pessimista que adoptou uma visão sombria do futuro.
"Nós vamos todos sucumbir sem deixar rasto" era a sua expressão favorita."

Sergey Pavlovich Korolyov foi o génio por detrás do programa espacial Soviético. Preso durante seis anos nos Gulag e mais tarde aclamado como herói Soviético por feitos como o lançamento do Sputnik e por meter o primeiro homem a orbitar a Terra, Yuri Gagarin, o seu legado perdura ainda hoje.
Os foguetes R7 e Soyuz, de seu desenho, na década de 60, são ainda usados actualmente.

Este senhor foi Sergey Pavlovich Korolyov.
segunda-feira, fevereiro 18, 2008

The Bill Hicks Theory

The world is like a ride at an amusement park, and when you choose to go on it, you think it's real, because that's how powerful our minds are. And the ride goes up and down and round and round and it has thrills and chills and it's very brightly colored and it's very loud. And it's fun, for a while.

Some people have been on the ride for a long time, and they begin to question: !Is this real? Or is this just a ride?" And other people have remembered, and they come back to us and they say 'Hey! Don't worry, don't be afraid - ever - because... this is just a ride.'

And we kill those people:

Shut him up! We have a lot invested in this ride! Shut him up! Look at my furrows of worry; look at my big bank account, and my family. This has to be real."

It's just a ride. But we always kill those good guys who try and tell us that - ever notice that? - and we let the demons run amok.
But it doesn't matter, because... it's just a ride, and we can change it any time we want. It's only a choice.


Acha o autor deste blog que isto até que faz o seu sentido.
segunda-feira, janeiro 28, 2008



Um dia, pode ser que imprima isto, dobre ao meio e dê a alguém.
Era capaz de ser bonito, fui eu que fiz e tudo.
sexta-feira, janeiro 25, 2008

Portanto:

Napoleão Bonaparte, Imperador Francês (1769 – 1821)
“Ele, que tem medo de ser conquistado, está certo da derrota.”

- Devia-me seguir por esta máxima eu.
terça-feira, janeiro 22, 2008

AD TRIARIOS REDISSE

(Guess what? I'm not dead! - yet.)

AD TRIARIOS REDISSE, literalmente.
(Está escrito em maiusculas porque no latim não havia minusculas. Isso foi invenção do medievais. Isso e a pontuação. E os acêntos. E o 'U'. E o 'J'.
É fixe saber latim, podemos impressionar as pessoas e nem é preciso saber muito, porque ninguém sabe falar latim).
Mas não, não é nenhuma expressão roubada pela seita dos advogados, só para parecerem mais cool.
Mas foi usada por pessoas para descrever situações de desespero. Assim daquelas em que já não há mesmo volta a dar. Assim daquelas más. (Mesmo más). Que tem sido basicamente a minha à desde há uns tempos para cá. Mas agora tem uma diferença: Agora é sério.

Uma analogia:
Antes a situação era má porque, digamos, o meu carro podia deixar de andar.
Agora é má por o meu carro realmente deixou de andar.

Outra analogia:
Antes estavam-me a apontar uma arma.
Agora já a dispararam. (O projectil ainda não chegou mas está a caminho.)


Já deve chegar de analogias.

Outra coisa, isto de uma gajo escrever no blog, como já se sabe, é ciclico e o periodo e frequencia do ciclo são random. Um pouco como tudo na vida, no fundo, random.
O motivo de hoje, foi escrever um titulo em latim.
Isso e justificar letras do teclado que de outra forma nunca seriam usadas.

(Só mais uma coisa, dizeres-me que não sabes como é que eu sou melhor que tu e, no entanto, tu estás à minha frente, não ajuda. Agradeço o elogio, mas isso desmotiva mais do que motiva).

Mais uma vez, literalmente, AD TRIARIOS REDISSE.
A sério.